Dia do Infectologista
11/04 - Dia do Infectologista
Atualmente a procura por um médico infectologista ganhou grande destaque devido a pandemia pelo COVID-19. Muitas pessoas confiaram a sua vida e seu tratamento aos representantes dessa especialidade. Mas afinal, quais são as atribuições de um infectologista? Quais são as principais áreas de atuação e como ele é formado?
A infectologia é a especialidade médica que ocupa-se do estudo e diagnóstico, bem como tratamento, das doenças provocadas pelos mais diversos patógenos como vírus, bactérias, protozoários, fungos e animais.
No Brasil, assim como em outros países, a infectologia é exclusivamente uma especialidade médica, reconhecida pelo conselho federal de medicina. Para tornar-se infectologista, além de cursar medicina, é necessário a realização da residência médica em infectologia com duração de três anos.
O especialista atua na prevenção primária das doenças realizando educação em saúde, entrando no campo específico da vacinação e vigilância epidemiológica. Além desse papel importante, o infectologista atua principalmente no tratamento das moléstias infecciosas e na prevenção das incapacidades causadas por estas.
Sempre pensando na amplitude do corpo humano, a infectologia aborda uma vasta gama de doenças de todos os órgãos e sistemas, trazendo para prática diária um grande trabalho clínico e investigativo. Muitas vezes esse trabalho é apoiado de forma complementar por exames específicos como as culturas e testes imunológicos.
Diante disso, o profissional que atua nesta área, trabalha diretamente com o complexo HIV/SIDA, hepatites virais e ISTs. Atua no vasto campo da medicina tropical tratando doenças como malária, febre amarela, dengue, raiva, doenças fúngicas, hantavirose, ebola, entre outras. Também estão presentes e atuantes nas comissões de prevenção e controle de infecções hospitalares, outra grande área de estudo e atuação da infectologia atual, que se fez necessária graças ao desenvolvimento do ambiente hospitalar, principalmente com a difusão das unidades de terapia intensiva (UTI), onde devido ao uso frequente de antibióticos, inúmeras bactérias e fungos desenvolvem resistência e peculiaridades próprias.
Concluindo, o infectologista para exercer seu papel, precisa de grande tempo dedicado a formação técnica e teórica, amplo conhecimento clínico e laboratorial e principalmente uma visão completa dos seus pacientes.









